Enviado por Diretor do Cafetorah em seg, 22/11/2010 - 12:48 Arqueologia Bíblica
Mais uma relíquia da antiguidade foi exposta esta semana em Jerusalém. Por mais de 1.000 anos ela esteve coberta de entulho e agora, no século XXI está sendo revelada mais uma das facetas da população de Israel na antiguidade.
O período da construção da piscina está entre o II e o século III da era cristã e a mesma ficava localizada junto a um Mikveh, na realidade, bem abaixo do mesmo.
Por muito tempo se pensava, por falta de provas, de que a Jerusalém deste período, após a repressão da revolta de Bar Koba no ano 135 D.C de que a cidade seria bem menor do que se esperava, pois nenhuma construção deste período da legião romana teria sido achada até agora.
A piscina que provavelmente estava coberta com telhas, fato que é comprovado pela grande quantidade de pedaços de telhas que foram encontradas em seu interior, teria sido utilizada basicamente pelos soldados responsáveis pela opressão a Jerusalém recém conquistada.
Neste período da história, Jerusalém foi nomeada pelos romanos como Aelia Captolina com o objetivo de "apagar" a característica e origem judaica da cidade.
Outro achado muito interessante no descoberta da piscina, foi o selo da décima legião romana e nele gravado uma pegada de um cão, provavelmente de um dos soldados romanos, não se sabe porém se a pegada gravada no emboço teria sido um incidente, ou um ato de humor por parte dos soldados.
A descoberta foi feita justamente no Bairro Judaico, na parte alta da Cidade Velha de Jerusalém, embaixo do local onde estavam sendo feitos preparações para a construção de um Mikve, ou seja, uma piscina de purificação utilizada por judeus observadores da lei mosaica.
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