Se Moisés é considerado o autor do livro de Deuteronômio, como ele mesmo poderia ter narrado a sua morte?
A inspiração não revelou quem foi o autor dos últimos versículos de Deuteronômio. Alguns comentaristas têm opinado que Moisés escreveu essa porção do livro antes de morrer; outros crêem que Josué, ou algum outro autor anônimo, o acrescentou posteriormente, como epílogo do Pentateuco.
Qualquer das posições está em plena harmonia com a maneira como o Espirito Santo tem procedido em outras ocasiões. No entanto, certas expressões usadas nos versos 6-12 parecem ser melhor entendidas se se considerar que Josué foi o autor:
1. As palavras “ninguém conhece o lugar de sua [de Moisés] sepultura ate hoje” (vs. 6) refletem o interesse por parte dos que viveram depois da morte de Moisés em conhecer o lugar do sepulcro. É mais razoável pensar que esta declaração foi escrita por outra pessoa depois da morte de Moisés – uma pessoa inspirada, certamente – que crer que fora escrita por Moisés mesmo, antes desse acontecimento.
2. As palavras do verso 9, que dão testemunho da autoridade de Josué e de sua habilidade como dirigente, parecem ser mais um simples registro histórico da transição da liderança que uma predição a respeito desse fato. Na descrição feita por Moisés das vicissitudes futuras das doze tribos (cap. 33), ele fala em linguagem claramente profética (vs. 10, 12, 19, etc.); nesta passagem, a linguagem é de um relato histórico.
3. As palavras “e nunca mais se levantou profeta em Israel como Moisés” (vs. 10) parecem mais apropriadas como um elogio feito por Josué ou alguma outra pessoa que por Moisés mesmo.
Assim como aconteceu com o livro de Romanos, de autoria de Paulo, mas redigido por Tércio, o Espirito Santo pode ter guiado Josué na redação dos últimos versículos de Deuteronômio, assim como havia dirigido Moisés na escritura da porção anterior do livro, ou como mais tarde dirigiu Josué para escrever o livro que leva seu nome. (Extraído do Comentário Bíblico Adventista em espanhol, vol. 1, pág. 1091)
Fonte:Pr.Michelson Borges
1. As palavras “ninguém conhece o lugar de sua [de Moisés] sepultura ate hoje” (vs. 6) refletem o interesse por parte dos que viveram depois da morte de Moisés em conhecer o lugar do sepulcro. É mais razoável pensar que esta declaração foi escrita por outra pessoa depois da morte de Moisés – uma pessoa inspirada, certamente – que crer que fora escrita por Moisés mesmo, antes desse acontecimento.
2. As palavras do verso 9, que dão testemunho da autoridade de Josué e de sua habilidade como dirigente, parecem ser mais um simples registro histórico da transição da liderança que uma predição a respeito desse fato. Na descrição feita por Moisés das vicissitudes futuras das doze tribos (cap. 33), ele fala em linguagem claramente profética (vs. 10, 12, 19, etc.); nesta passagem, a linguagem é de um relato histórico.
3. As palavras “e nunca mais se levantou profeta em Israel como Moisés” (vs. 10) parecem mais apropriadas como um elogio feito por Josué ou alguma outra pessoa que por Moisés mesmo.
Assim como aconteceu com o livro de Romanos, de autoria de Paulo, mas redigido por Tércio, o Espirito Santo pode ter guiado Josué na redação dos últimos versículos de Deuteronômio, assim como havia dirigido Moisés na escritura da porção anterior do livro, ou como mais tarde dirigiu Josué para escrever o livro que leva seu nome. (Extraído do Comentário Bíblico Adventista em espanhol, vol. 1, pág. 1091)
Fonte:Pr.Michelson Borges
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