domingo, 21 de agosto de 2011

POR QUE UM SEGUNDO PENTECOSTES?


A Escritura fala de dois grandes derramamentos do Espírito San­to. O primeiro ocorreu por ocasião do Pentecostes e é conhecido co­mo a chuva Temporã. O segundo ocorrerá pouco antes da vinda de Cristo e é conhecido como a Chuva Serôdia. Desejamos considerar breve­mente o primeiro, para sermos capazes de melhor conceituar o segun­do.

A primeira bênção especial outorgada por Cristo à Sua igreja após ter Ele entrado em Seu ministério como sumo-sacerdote no san­tuário celestial foi a grandiosa demonstração do poder e da ação do Espírito Santo, registrada em Atos, capítulo 2. Os resultados foram tão surpreendentes, que o povo dizia: "Eis que enchestes Je­rusalém dessa vossa doutrina" (Atos 5:28). Mais tarde foi dito: "Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui" (Atos 17: 6).

O apóstolo Paulo faz a admirável declaração de que no período de seu ministério o evangelho havia sido pregado a toda criatura debaixo do céu (Col. 1:23). Essas coisas não poderiam ter sido executadas nem pelos apóstolos como um grupo nem pela igreja como um todo, sem a presença e o poder do Espírito Santo.

Como preparo para essa grande demonstração durante e após o Pentecostes, os discípulos haviam dado os seguintes passos. Podemos ver neles algo do preparo que devemos fazer, se quizermos re­ceber o poder especial do Espírito Santo exatamente antes de Cristo cessar a Sua obra intercessória no Santuário do Alto. Os dez passos rumo ao Pentecostes mencionados abaixo encontram-se principalmente no Livro Atos dos Apóstolos, iniciando com a página 35 e estendendo-se até à página 52:

1. Esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai. - AA, 35.
2. Humilharam o coração. - AA, 36.
3. Confessaram sua incredulidade. - AA, 36.
4. Oraram com intenso fervor. - AA, 37.
5. Puseram de parte todas as divergências, todo desejo de supremacia. Estavam inteiramente unidos. - AA, 37. 'To­dos os corações pulsavam em harmonia. Cada cristão via em seu irmão a divina semelhança de amor e benevolência." 3Test. Seletos, 210.
6. Uniram-se em íntima comunhão cristã - AA, 37. Será que nos preocupamos suficientemente uns pelos outros, a pon­to de nos entregarmos a esse tipo de companheirismo?
7. Empregaram seu tempo em profundo exame de coração. Queriam ter certeza de que seus motivos eram corretos. To­do egoísmo deixara de existir. Não suplicavam bênçãos apenas para si mesmos. Sentiam responsabilidade por ou­tras almas. Estavam cheios de compaixão. - AA, 37.
8.  Suas palavras de penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. - AA, 38.
9. Tinham fome e sede de justiça. - AA, 52.
10. Apoderaram-se do dom repartido - e o que se seguiu? A espada de Espírito, novamente afiada com poder e banha­da nos relâmpagos do Céu, abriu caminho através da in­credulidade. Milhares se converteram num dia. - AA, 38. Mais e mais alto eles estenderam a mão da fé, com o po­deroso argumento: "É Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual esta à direita de Deus, e também intercede por nós" - Rom. 8:34. - AA, 36.

Em resposta à poderosa mensagem apresentada por ocasião do Pentecostes, o povo perguntou: "Que quer isso dizer?" - e Pedro afirmou: "Isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (Atos 2:16). Ele se referia a Joel, capítulo 2. Abramos a Bíblia nesse capitulo e leiamos o que julgo ser uma das mensagens mais dinâmicas e consoladoras de toda a Bíblia. Ao mesmo tempo em que tinha sua aplicação nos dias dos apóstolos, traz também um significado es­pecial para a Igreja hoje:

Joel 2:28-32: Verso 28: E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões;
Verso 29: até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.
Verso 30: Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça.
Verso 31: O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR.
Verso 32:  E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o SENHOR prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.”

A igreja de Deus hoje enfrenta o grave desafio de uma obra concluída em todo o mundo. Devemos levar o evangelho eterno, dentro do contexto das três mensagens angélicas, a cada lar sobre o planeta Terra. De maneira alguma poderemos completar essa tarefa sem o grandioso poder do Espírito Santo, no derramamento da Chuva Serô­dia.

Pensemos nas multidões - quase um bilhão de pessoas na China, centenas de milhões na Índia - a maioria das quais nunca ouviu a história do evangelho, -  as grandes cidades das nações, com seus mi­lhões de habitantes vagueando no pecado e desespero. Devemos enca­rar o fato de que jamais cumpriremos nossa missão, a menos que Deus derrame o Seu Espírito sobre toda a carne. Ele Se comprometeu a fazê-lo. A promessa é certa. Algum dia se cumprirá. Terá seu início de algum modo. Alguém receberá uma concessão especial de poder divino. Por que não agora? Por que não aqui? Por que não conosco?

"E há de ser que, depois" — depois de quê? Já analisamos brevemente o preparo que precedeu o primeiro Pentecostes. Leiamos agora a descrição daquilo que deverá ocorrer quando a Chuva Serôdia for derramada sobre o povo de Deus no segundo Pentecostes. Ao fazê-lo, voltemos ao versículo 12, pois é com ele que começa real­mente esta seção do segundo capítulo do livro de Joel:

Joel: 2:12-17: “Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.
13: Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
14: Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, uma oferta de manjares e libação para o SENHOR, vosso Deus?
15: Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene.
16: Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento.
17: Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?”.

É maravilhoso ver como os antigos profetas tinham tanta segurança acerca da Fonte de suas mensagens. "A Palavra do Senhor veio a mim, dizendo, , ." ou "Assim diz o Senhor" ou "E há de ser... diz o Senhor”. Não havia em sua mente dúvida alguma quanto a quem lhes falava. Tampouco havia o pensamento de que eles mesmos, os profe­tas, eram a fonte da mensagem que apresentavam. Parece-me que os ministros do evangelho de hoje deveriam ter a mesma certeza quanto a Fonte de suas mensagens. Com efeito, nenhum ministro deveria pregar a menos que fosse capaz de dizer com muita convicção e segurança: “A Palavra do Senhor veio a mim, dizendo...”

"Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração' (Joel 2:12). Deus evidentemente vê algo errado com Seu povo. Não pediria que nos convertêssemos, se estivessemos andando na direção correta. Não faria um apelo para que nos convertêssemos de todo o nosso coração, se estivéssemos realmente convertidos. "Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso cora­ção, e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus” (Joel 2:12-13).

Duas vezes nesses versos Ele apela para que nos convertamos. É tempo de descobrirmos em que sentido precisamos de conversão. Es­taremos, efetivamentc, andando na direção errada? Por que esse cha­mado de Deus à Sua igreja de hoje, para que se volte para Ele de todo o coração? "Convertei-vos a mim" - é o que lemos. Rasgar nosso coração e não as nossas vestes, e converter-nos ao Senhor nosso Deus.

Temos problemas na igreja, hoje. Problemas reais. Meu coração se comove em compaixão por meus irmãos e colegas  aqui  em Washing­ton os quais estão procurando solucionar os problemas que diariamente lhes chegam do campo mundial. Problemas que jamais havíamos enfrentado antes.

Que fazer quando a Igreja é fechada num país inteiro?
Que fazer quando grandes instituições são confiscadas e tiradas da organização?
Que fazer quando as pessoas recebem ameaça de prisão, a menos que neguem a sua féP? Num país, o presidente da União contou enquanto eu contemplava um grupo de obreiros, que todos os de 40 anos de idade para cima já haviam passado de 5 a 15 anos na prisão ou em campos de trabalho forçado ou em minas, como escravos. Perguntei por quê. Ele respondeu: "Porque eles achavam que Deus lhes havia ordenado que pregassem, e que eles deveriam obedecer a Deus e não aos homens que lhes haviam proibido pregar".

Como lidar com situações semelhantes? Como agir em relação ao problema de um país que, se as crianças não forem enviadas a escola no sábado, o governo ira à casa delas para tirá-las de lá?
Como so­lucionar os problemas de apostasia que aumentam cada vez mais?
Como lidar com aqueles que tentam ensinar uma nova teologia? Como relacionar-se com aqueles que duvidam da inspiração das Escrituras, da inspiração do Espírito de Profecia, da ocorrência de milagres des­critos nas Escrituras?

Que fazer? Temos problemas, Deus nos aconse­lha a nos convertermos a Ele de todo o nosso coração, com jejuns, e choro e pranto, rasgando o nosso coração e não as nossas vestes, convertendo-nos ao Senhor nosso Deus, pois Ele é misericordioso e com­passivo, tardio em irar-Se, e grande em beneficência, e Se arrepende do mal. (v. 13).

Nos versículos 15 a 17 encontramos um solene chamado. É um chamado dirigido a cada pessoa na igreja, independente de idade. A igreja inteira deve ser convocada para uma assembleia solene. Não para entretenimento. Não para apenas uma outra reunião. Nem mesmo para ouvir relatórios missionários. Mas para "uma assembleia solene” da qual todos devem participar com orações, ouvindo a Palavra do Senhor:

"15  Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene.
16  Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento.
17  Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?" Joel 2:15-17.

Tempo atrás, alguns dos teólogos mais liberais de nossa época advogaram a teoria de que "Deus está Morto" que "Deus Morreu". Que agitação causou isso em muitas áreas do mundo cristão! Houve um grande clamor, especialmente nas igrejas evangélicas. Vi cartazes em frente de igrejas, com os seguintes dizeres: "Nosso Deus Não Morreu; falamos com Ele Hoje de Manhã." Outro: "Meu Deus Vai Bem. Sinto mui­to quanto ao Seu." Surgiram decalcomanias para carros e todo tipo de coisas numa tentativa de varrer a filosofia "Deus Morreu". Mas não atingiram o alvo exato.

O que esses teólogos estavam efetivamente dizendo era: "Se não há evidência do poder de Deus em operação na igreja, está Deus vivo ou morto nessa igreja?" "Se não há evidência do poder de Deus em operação em nossa vida, está Ele vivo ou morto em nós?"
Se nenhuma mudança estiver ocorrendo em nossa vida, se o poder de Deus não estiver sendo revelado em nós, se os eventos do Pentecostes não se estiverem repetindo com maiores demonstrações de poder, e se ainda não se viu a veracidade de que "tudo o que os apóstolos fi­zeram, os membros da igreja contemporânea devem fazer" - Onde está o nosso Deus? Está Ele vivo ou morto? Essa pergunta nos deveria fa­zer pensar.

A oração que os ministros do Senhor deveriam fazer, ao chora­rem entre o alpendre e o altar, é esta:
"Poupa a teu povo, Ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio deles; por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?" - Joel 2:17.

Por que deveríamos fazer tal oração? Quando pensamos sobre as milhares de apostasias que estão ocorrendo na igreja hoje, devería­mos orar: "Poupa a teu povo, Ó Senhor", impedindo-o de afastar-se do Deus vivo.

"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR" - Livra-o da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos, da soberba da vida, que invadem seriamente nossas fileiras,
"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR” - Livra-o do mal que resulta de permitir que a mente se ocupe com o pecado".
“POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR - Guarda-o da cobiça, do amor ao mundo, dos vícios e vilezas, da lascívia, da falta de modéstia e da indecência com que se defronta cada dia. Poupa a teu povo, ó Senhor de tudo isso.

"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR" - Guarda-o de cultuar a moda, de conformar-se com este mundo, de adotar costumes e práticas inundamos.
"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR" - Livra-o de homens adúlteros e de mulheres desleixadas, sedutoras e imorais.
"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR" - Livra-o dos enganos dos últimos dias. Esses enganos virão, e alguns já estão aqui. Alguns dos que se consideram eleitos de Deus, estão sendo enganados. Se o tempo permi­tisse, poderíamos falar acerca da intensidade com que esses enganos rodeiam alguns dos queridos filhos de Deus...

"POUPA A TEU POVO, Ó SENHOR" - Guarda-o de racionalizar, de comprometer-se. Deus deseja homens e mulheres, nos dias de hoje, que permaneçam firmes pelo que é reto mesmo que caiam os céus, que sejam fiéis e verdadeiros como a bússola o é ao polo, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, onde quer que seja encontrado. "Poupa a teu povo, ó Senhor".

“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” Joel 2:28.
Se desejamos passar pela experiência do segundo Pentecostes, precisamos fazer o preparo indicado na Escritura. Por que não convo­car todos os ministros, em toda a parte, todos os oficiais de igreja, todos os membros, para participarem de uma assembleia solene? É-nos dito que grupos deveriam reunir-se, para suplicar a Deus um derrama­mento abundante da Chuva Serôdia. Deveríamos estar fazendo isso. Al­gum dia acontecerá. Por que não agora? Quando vier esse poder, que glória será! “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão." Gosto dessa frase. E os irmãos? Esses jovens que nos fizeram passar noites de insônia e nos causaram dor de coração, os jovens com os quais nos preocupamos, os quais algumas ve­zes criticamos e condenamos. Nossos jovens - filhos e filhas - profetizarão.

Ao falar acerca daquele glorioso dia, o profeta Isaías diz: "Teus filhos virão de longe, e tuas filhas se criarão a teu lado." — Isaías 60:4. Graças a Deus por isso! Muitos que se afastaram do aprisco, voltarão para seguir o Bom Pastor. Sim, nossos filhos e nossas filhas profetizarão.

Nossos jovens gostam de fazer alguns de nós nos lembrarmos de que serão eles que concluirão a obra. Sim, é verdade que eles terão uma parte nessa tarefa, mas a promessa é: "Derramarei meu Espírito sobre toda a carne". Os jovens terão visões, mas os velhos terão sonhos. Não importa que seja sonho ou visão; todos podem ter uma parte nessa grande demonstração de poder pentecostal. Graças a Deus por haver possibilidade de todos participarem dessa bênção inigualável. Uma coisa maravilhosa é que Deus está começando a demonstrar esse poder em alguns lugares de modo magnífico, e por isso rendemos louvo­res ao Senhor.

Por que é a Chuva Serôdia absolutamente essencial? Que irá ela proporcionar? Permitam-me apresentar 5 razões por que é tão vi­tal, tanto para a igreja num todo, como para nós indivíduos, que o poder da Chuva Serôdia seja dispensado ao povo de Deus:

1.  Para encorajar-nos a Testemunhar e dar Poder à Voz do Ter­ceiro Anjo.

'Nesse tempo a ‘chuva serôdia’, ou o refrigério pela presença do Senhor, virá para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé..." - Primei­ros Escritos, pág. 85,86.

Os discípulos eram tímidos e medrosos na ocasião do julga­mento de Jesus. Nenhum deles foi corajoso o suficiente para testemu­nhar em favor do Mestre. O quadro mudou, entretanto, quando veio o Pentecostes. Observemos a fervorosa oração dos discípulos, apresentada a Deus. Eles se encontravam em dificuldades. Já havia iniciado a perseguição contra aquela igreja pentecostal.

“29  Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
30  enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.
31  Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” Atos 4:29-31.

Não pensam os irmãos que deveríamos fazer esse tipo de oração hoje? “Ó Senhor, concede aos Teus servos que falem com toda a ousadia para que possamos declarar a Tua verdade, a verdade de Teu santo Fi­lho Jesus!” Graças a Deus por ser esse um dos propósitos da Chuva Se­rôdia.

2.  Para Amadurecer a Seara e Desenvolver a Preciosa Semente Até à Perfeição

"O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. De vemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo.” -- Testemunhos para Ministros, pág. 506.

Deve ser feito o trabalho de desenvolver a preciosa semente até a perfeição. Não desistamos de trabalhar por outros na igreja, nem de procurar aprefeiçcar a nós mesmos. Há um pequeno letreiro sobre a escrivaninha do Dr. Don Jacobsen, do Seminário Teológico da Universidade Andrews "Não se desanime comigo; Deus ainda não me pôs de lado.” O propósito divino é restaurar, reembelezar e recons­truir Seu povo, tornando-o apto para viver em Sua presença. A Chuva Serôdia deverá fazer isso por nós, com a nossa cooperação. O Espí­rito Santo pode efetuá-la sem problemas. É esse o Seu trabalho es­pecial, a Sua missão, e Ele deseja fazê-lo por todos os filhos de Deus.

“Só os que estiverem vivendo de acordo com a luz que tem recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos es­tejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifesta­ções do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos." - Testemunhos para Ministros, p. 507.

Como vêem, há uma obra especial em processo na igreja, em nos­so coração, em nossa vida, sob a Chuva Serôdia.

3. Fortalecer o Povo de Deus para Passar pelo Tempo de Angústia

Um tempo de angústia virá, não é mesmo? Portanto, a promessa de Apocalipse 3:10 é para nós: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra."

 À medida que a terceira mensagem (angélica) cresce até tornar-se um alto clamor, e à medida que grande poder e glória acompanham a terminação da obra, o fiel povo de Deus parti­cipara dessa glória. É a Chuva Serôdia que reaviva e forta­lece o povo, a fim de que passe pelo tempo de angústia. Su­as faces brilharão com a glória daquela luz que acompanha o terceiro anjo." - SDA Bible Commentary, vol. VII, p. 9 84.

O mais emocionante é que não precisamos depender de nós mesmos para chegar a essa condição. Nossa parte é render-nos ao poder do Espírito Santo e colaborar com Ele em Sua obra. Não nos desencorajemos, não pensemos que não há mais esperanças para nós. O ponto importante que surge deste estudo é o fato de que Deus nos ama e deseja manter um companheirismo íntimo, contínuo e intérmino conosco - neste mundo e durante as eras sem fim. Quer que estejamos com Ele, em glória. Dispôs-se a enviar Seu Filho para a cruz, permitindo-Lhe que sofres­se e morresse sozinho, de modo que tivéssemos o privilégio de estar com Ele em Seu reino. Ele não nos deixará. Não nos abandonará. O Es­pírito Santo é concedido a cada alma arrependida, a fim de guardá-la de pecar. Ha poder sobre o pecado. Esse poder subjuga todas as nos­sas iniquidades. Lembremo-nos disso, e reclamemos para nós essas preciosas promessas.

4. A Chuva Serôdia é Necessária para Preparar o Povo de Deus para Enfrentar as Sete Pragas.


Deveríamos todos ser gratos a Deus pela bela mensagem contida no Salmo 91: "Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O Altíssimo é a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará ã tua ten da." -- Salmo 91:9, 10. Nós habitamos em Cristo. Ele habita em nós. Portanto, mal al­gum nos sucederá, praga alguma penetrará em nossa tenda. Não podemos nós louvar a Deus por essa preciosa promessa?

'Nesse tempo a ‘chuva serôdia’, ou o refrigério pela presença do Senhor, virá para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas." -- Primeiros Escritos, pp. 85,86.


5. Preparar o Povo de Deus para a Trasladação

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." - Efésios 4:30.
"Aquele que enfrenta cada situação e suporta cada prova,  e vence, seja a que preço for, tem atentado ao conselho da Testemanha Verdadeira e estará preparado pela chuva serôdia pa­ra a trasladação.” -- Spiritual Gifts, vol. 2, p. 226.

De que necessitamos para sair de onde nos encontramos agora e irmos para onde deveríamos estar? Que e necessário para que a seara esteja madura em nossas almas? De que necessitamos para obter a vitória sobre cada pecado acariciado, a fim de que o perfeito caráter de Cristo possa reproduzir-se em nos? De que necessitamos para preparar-nos para as sete últimas pragas para a trasladação?

Necessitamos do segundo Pentecostes. A promessa é que quando vier a Chuva Serôdia, as cenas do Pentecostes se repetirão com maio­res demonstrações de poder. Milhares se converterão num dia. Cada cristão verá em seu irmão a divina semelhança da benevolência e do amor. Tocas as divergências terão sido colocadas de lado. A igreja tornar-se-á conhecida no mundo inteiro como um lugar de livramento. 'Porque no monte de Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes, que o Senhor chamar." - Joel 2:32.

Temos os nossos cursos de como deixar de fumar em cinco dias, e eles são bons. Oferecemos também ajuda aos alcoólatras, e isso é bom. Mas quando o Espírito de Deus assume o controle de Seu povo, quando a chuva serôdia com o seu poder vier sobre nós, não estaremos pensando acerca dos cursos de cinco dias para deixar de fumar. Sere­mos então usados por Deus para conduzir pessoas necessitadas e preciosas aos olhos de Deus — homens, mulheres e crianças — desespera­das, acorrentados por Satanás, envolvidos por maus hábitos, ao Senhor Jesus Cristo, que em determinado momento os libertará. A igreja, nossa igreja, tornar-se-á um lugar de livramento.

Isaías 60:1-5: 1: Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR nasce sobre ti.
2  Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o SENHOR, e a sua glória se vê sobre ti.
3  As nações se encaminham para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu.
4  Levanta em redor os olhos e vê; todos estes se ajuntam e vêm ter contigo; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são trazidas nos braços.
5 Então, o verás e serás radiante de alegria; o teu coração estremecerá e se dilatará de júbilo, porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ter contigo.”

Que quadro glorioso! Algum dia será real. Crêem os irmãos nis­so? Por que não agora? Por que não começar a torná-lo realidade aqui? Por que não conosco, hoje?

Quantos se unirão a mim para rogar a Deus que nos ajude a per­correr o caminho de preparo para o cumprimento de Sua gloriosa promessa? É-nos dito que Deus está mais disposto a conceder-nos o Seu Santo Espírito no poder da Chuva Serôdia, do que os pais para darem boas dádivas a seus filhos. Mais disposto — e mais ansioso. A razão pela qual a benção não é recebida é que não estamos preparados ou nao a pedimos como deveríamos.

Como membros da igreja de Deus? reunamo-nos em pequenos grupos de oração e estudo. Oremos para que Deus nos torne dispostos a seguir o conselho que nos deu, de nos convertermos a Ele de todo o nosso co­ração. Vamos trazer vizinhos e amigos para desfrutarem desse compa­nheirismo. Envolvamos a igreja toda nessa súplica pela bênção prome­tida de Deus. Temos a garantia de que ela virá. Façamos essa oração agora.



Sobre o Autor:
 O Dr. N. R. Dower atuou como Ministerial da Associação Geral, pela década de 1980. 
Foi diretor editorial de Ministry, 1973 (www.ministrymagazine.org/archive.
Esteve no Brasil, falou sobre um Reavivamento na igreja em P. Alegre-RS, e escreveu alguns artigos na revista Ministry tais como "Tempo de Colheita" (Harvest Time, Ministry, fev. 1980) e Dia de Oração e Jejum (Day of Prayer and Fasting, Ministry, abril/1980).


Colaboração: Pr. Roberto Biagini

Um comentário:

  1. Interessante porque nós católicos também cremos num segundo Pentecostes !!!Que ele venha em breve ,aleluia !!!

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