quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Moisés plagiou o Código de Hamurábi?




A revista teológica Hermenêutica (volume 6, 2006), do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia, publicou um artigo que refuta a acusação que alguns céticos fazem a respeito de um possível plágio de Moisés. O autor é o pastor Ozeas Caldas Moura, doutor em Teologia e editor da Casa Publicadora Brasileira. A seguir, alguns trechos do artigo: “Dentre as críticas que se fazem à Bíblia, está a de que Moisés (1520 – c. 1400 a.C.) teria dependido literariamente do Código de Hamurábi, rei babilônico de 1792 a 1750 a.C. Por essa datação para o reinado de Hamurábi, vê-se que entre sua morte e o nascimento de Moisés há um espaço de cerca de 230 anos. Assim, o Código Mosaico e o de Hamurábi estariam separados por um período aproximado de 300 anos.
“Seriam as leis do Código Mosaico mero plágio das contidas no Código de Hamurábi ou os paralelos poderiam ser fruto de antecedentes intelectuais e culturais semelhantes? Até que ponto as Leis Mosaicas são semelhantes ou diferentes das contidas no Código de Hamurábi?”
Em seguida, o Dr. Ozeas apresenta onze semelhanças entre ambas as leis, como por exemplo: Código Moisaico: “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:11). Código Hamurábico: “Se um cidadão, depois (da morte) de seu pai, dormiu no seio de sua mãe, queimarão a ambos” (Art. 157).
Segundo o Dr. Ozeas, “no que diz respeito às leis civis, morais e éticas, há bem pouca diferença entre as leis mosaicas e hamurabianas. A explicação para isso é que o tipo de sociedade da Babilônia, país onde reinou Hamurábi, era parecido com a sociedade israelita (com exceção de que a Babilônia era altamente urbana e comercializada, além de ser de cultura de irrigação, e a israelita era mais agrícola e pastoril e suas terras mais secas do que as da Babilônia). Assim, era de se esperar leis parecidas e, em alguns casos, iguais. Isso não denota plágio por parte de Moisés, pois se a vida nas sociedades babilônica e israelita era parecida, então as leis também deveriam sê-lo (como ainda hoje ocorre entre vários países do mundo e as leis que os regem)”.
O artigo apresenta, também, as significativas diferenças entre os códigos, que podem ser resumidas em três pontos:
1. Os códigos Mosaico e Hamurábico são diferentes em conteúdo: o Código Mosaico, além de conter leis civis, contém também leis religiosas; o Código de Hamurábi é puramente civil.
2. Os dois códigos são diferentes em sua origem: Hamurábi diz que recebeu seu código do deus sol (Shamash), enquanto Moisés recebeu suas leis diretamente de Deus (Yahweh).
3. Os dois códigos diferem em sua moralidade: do ponto de vista ético e espiritual, as leis de Moisés são superiores às de Hamurábi. Nas leis hebraicas é dado valor muito maior à vida humana; uma consideração muito maior à honra da mulher é vislumbrada, e um tratamento mais humano dos escravos é prescrito. Sobretudo, o Código Babilônico nada tem que corresponda à dupla regra áurea que percorre toda a legislação mosaica – o amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-40).
Alfred Jeremias resumiu a diferença no espírito da Tora e do Código Babilônico: “(1) Não há [no Código Babilônico] controle da cobiça; (2) não há limitação para o egoísmo, através do altruísmo; (3) não há nenhum lugar onde se encontre o postulado da caridade; (4) não pode ser encontrado um motivo religioso que reconheça o pecado como a destruição do povo porque está em oposição ao temor de Deus. No Código de Hamurábi estão ausentes todos os traços de pensamento religioso; por detrás da lei israelita levanta-se, a cada passo, a vontade soberana de um Deus santo; ela ostenta um caráter inteiramente religioso.”
O Dr. Ozeas conclui: “Graças a Deus pelos ensinamentos deixados por Moisés e aqueles contidos nas demais partes da Bíblia! E em comparação com o Código de Hamurábi ou outro qualquer, vemos a superioridade, o alcance, a profundidade e atualidade da Palavra de Deus. Sejam nossas as palavras do salmista, quando disse: ‘Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o Teu mandamento é ilimitado. Quanto amo a Tua lei! É minha meditação, todo o dia!’ (Sl 119:96, 97).”
Fonte: Criacionismo

Semente de 2.000 anos germina e vira planta




Uma semente com cerca de 2.000 anos encontrada no deserto da Judéia foi plantada por cientistas israelenses e germinou, segundo artigo publicado na revista especializada Science nesta sexta-feira.
Isso a tornaria a semente mais antiga do mundo a germinar de que se tem conhecimento.
A semente de tâmara foi encontrada em escavações em 1963, na antiga fortaleza do rei Herodes, em Masada, perto do Mar Morto. Na ocasião, os cientistas encontraram um grupo de sementes, que mantiveram em uma sala em temperatura ambiente com a intenção de estudá-las mais a fundo.
A região era famosa por suas tâmaras com propriedades medicinais, e há 2.000 anos as frutas eram o principal produto de exportação da região hoje ocupada por Israel.
Mas séculos de guerras, invasões e secas prejudicaram o cultivo das tâmaras, e já na época das Cruzadas, há 800 anos, as vastas florestas de tamareiras da região haviam desaparecido.
Recentemente, uma equipe de botânicos, agrônomos e biológos liderados por Sarah Sallon, do Centro de Pesquisa de Medicina Natural L. Borick, analisaram as sementes e decidiram plantar algumas, como parte de um projeto para recriar plantas medicinais que haviam existido na região.
Carbono
Já houve várias experiências em que sementes “antigas” germinaram, afirma a Science, mas poucas conseguiram verificar a idade das sementes de maneira cientificamente aceitável.
A equipe de Sallon usou o processo de datação radioativa por caborno – que mede a idade de objetos com base no declínio da taxa de seus isótopos de carbono – para determinar a idade de duas das sementes, que teriam entre 2.110 e 1.995 anos.
Como o processo danifica as sementes, os cientistas plantaram uma terceira semente. Esta semente germinou depois de oito semanas, transformando-se numa planta semelhante às atuais tamareiras.
A única diferença eram pequenos pontos brancos nas primeiras folhas da planta, provavelmente causados pela falta de clorofila, atribuída à deficiência de nutrientes essenciais durante os primeiros estágios da germinação.
Depois de permitir que a planta – apelidada de Matusalém em homenagem ao personagem mais velho da Bíblia – crescesse por 15 meses, os cientistas a transferiram para um vaso maior e recolheram vestígios da semente das raízes, para realizar o processo de datação, que comprovou as suspeitas dos cientistas, de que ela teria perto de 2.000 anos.
Os cientistas acreditam que as condições no deserto, seco e quente, tenham contribuído para a preservação das características originais da semente.
“A habilidade de sementes permanecerem viáveis por longos períodos de tempo é importante na preservação dos recursos genéticos da planta”, afirma Sallon.
A cientista e sua equipe estão agora conduzindo análises na planta para saber se ela representa uma espécie extinta. Se for, Sallon pretende reintroduzi-la em Israel, o que permitiria a cientistas cruzar a antiga tamareira com espécies mais modernas, na esperança de criar plantas mais resistentes a infecções e secas, por exemplo.
A semente mais antiga conhecida a ser germinada, antes desta, foi a de uma flor de lótus, que tinha 1.300 anos.

Fonte: BBC BRASIL

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Estudo identifica astros com mais chances de abrigar vida extraterrestre

24/11/2011 - 14h37

DA BBC BRASIL
A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os corpos celestes mais propensos à existência de vida extraterrestre, diz um artigo científico publicado por pesquisadores americanos.
O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os planetas e satélites de acordo com a semelhança com a Terra e as condições para abrigar outras formas de vida.

O exoplaneta Gliese 581g (em primeiro plano) foi considerado o mais parecido com a Terra
Segundo os resultados publicados na revista acadêmica "Astrobiology", a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta --ou seja, localizado fora do Sistema Solar--, cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, vem o Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro --e possivelmente cinco-- planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch explica que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.
O ESI (sigla em inglês de Índice de Similaridade com a Terra) ordenou os astros conforme a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.
Já o PHI (sigla de Índice de Habitabilidade Planetária) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, de uma atmosfera ou de um campo magnético.
Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.
Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
HABITÁVEIS
No critério de habitabilidade, a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Júpiter.
Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré.
O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre.
Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa (agência espacial americana), já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.
No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores" --indicadores da vida, como presença de clorofila, pigmento presente nas plantas-- na luz emitida por planetas distantes.
Fonte:Folha.com

sábado, 19 de novembro de 2011

Abraão e a cidade ‘Inexistente”




Ao ler Gênesis 14:14, como poderia Abraão ter perseguido até a cidade de Dã os quatro reis que invadiram a terra de Canaã, quando ainda não havia cidade com esse nome no tempo desse patriarca?
Os copistas dos livros da Bíblia tinham o costume de “atualizar” ou “modernizar” nomes de localidades quando isso se fazia necessário. Não faziam isso com o fim de adulterar a Palavra de Deus, mas, sim, para melhor compreensão dos leitores. O entendimento dessa prática ajuda a esclarecer a questão da menção à cidade de Dã, no tempo de Abraão (nascido em aproximadamente 1950 a.C., conforme SDABC, v. 8, p. 9), quando ainda não havia cidade com esse nome. Como nos informa o relato bíblico, só houve uma cidade com o nome de Dã quando os descendentes desse bisneto de Abraão conquistaram determinada cidade ao norte da Palestina, por volta de 1405 a.C.
Vejamos, a seguir, alguns exemplos de atualização de nomes de lugares mencionados pela Bíblia, geralmente introduzidos pelas expressões “esta é” ou “que é”:
1. “Fizeram guerra contra [...] o rei de Bela (esta é Zoar)” (Gn 14:2).
2. “… morreu [Sara] emQuiriate-Arba, que é Hebrom…” (Gn 23:2).
3. “Seguia o limite… e terminava em Quiriate-Baal (que é Quiriate-learim) (Is 18:14).
4. “Então, José estabeleceu a seu pai e a seus irmãos e lhes deu possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés” (Gn 47:11). O nome “Ramessés” aparece ainda em Êxodo 1:11; 12:37 e Números 33:3. Nesse mesmo capítulo de Gênesis 47, é mencionado o nome antigo do lugar dado aos israelitas para morar: trata-se da “terra de Gósen” (ver Gn 47:1,4,6,27). “Gósen” aparece ainda em Gênesis 46:28, 29,34 e Êxodo 9:26.
Muito s, por desconhecerem a prática da “atualização” de nomes feita pelos copistas bíblicos, chegam a afirmar que a Bíblia data o Êxodo do tempo do faraó Ramsés II (1299-1232 a.C), somente por causa da menção ao nome “Ramessés”, em Êxodo 1:11, onde se diz que “os israelitas edificaram a Faraó as cidades-celeiros, Pitom e Ramessés”. Mas, de acordo com a informação bíblica de 1 Reis 6:1, o Êxodo pode ser datado por volta de 1445 a.C, no tempo do faraó Amenotepe II (1450-1425 a.C). A verdade é que o faraó Ramsés II tinha o costume de atribuir a si feitos de faraós anteriores. Assim, muito tempo depois da expulsão dos invasores Hicsos, esse faraó aumentou e embelezou a antiga capital daqueles invasores, chamada Tânis (a bíblica Zoã, cf. Nm 13:22), e deu seu próprio nome a ela (SDABC, v. 1, p. 497,498).
Os exemplos de atualização mencionados são suficientes para se ver que o mesmo processo aconteceu ao texto de Gênesis 14:14: ” Ouvindo Abrão que seu sobrinho estava preso, fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa, e os perseguiu até Dã.”
Sabemos, pela Bíblia, que, no tempo de Abraão, a cidade de Dã era chamada de “Laís” (Jz 18:27-29) ou “Lesem” (Is 19:47). Então, como a cidade de Laís/Lesém passou a se chamar Dã? Isso ocorreu quando a tribo de Dã tomou essa cidade, após os israelitas terem invadido a Palestina, por volta de 1405 a.C. É isso o que nos diz o relato bíblico: ”Saiu, porém, pequeno o limite aos filhos de Dã, pelo que subiram os filhos de Dã, e pelejaram contra Lesem, e a tomaram, e a feriram ao fio de espada; e, tendo-a possuído, habitaram nela e lhe chamaram Dã, segundo o nome de Dã, seu pai” (Is 19:47);”… e chegaram a Laís, a um povo em paz e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade. [...] Reedificaram a cidade, habitaram nela e lhe chamaram Dã, segundo o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; porém, outrora, o nome desta cidade era Laís” (Jz 18:27-29).
As s im, fica óbvia a atualização da cidade que, no tempo de Abraão, se chamava Laís ou Lesem, para Dã, nome pelo qual ficou conhecida após sua conquista pela tribo de Dã, mais de 400 anos depois do tempo de Abraão. Assim, é verdadeira a informação de que esse patriarca perseguiu os reis até “Dã”, nome como era conhecida nos dias do copista bíblico, mas conhecida por Abraão como Laís ou Lesem.
Devemos dar graças a Deus porque, além de inspirar os escritores bíblicos ao escreverem a Bíblia, Ele também velou para que Sua Palavra escrita fosse preservada sem adulteração. Alguma “atualização” que se fez necessária a algum nome antigo não prejudica o relato bíblico, antes ajuda os leitores a compreendê-lo ainda melhor.
Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora Brasileira. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como se Distinguem os 144.000




Quem são os 144.000 que aparecem no Apocalipse? Esta pergunta tem despertado a curiosidade tanto de leigos como de teólogos. João, o revelador, apresenta este grupo em Apoc. 7 e 14. No capítulo 7, ele vê os 144 mil quando são selados, e, no capítulo 14, vê-os sobre o Monte de Sião. Como leais seguidores de Cristo, ostentam certas características. Aparecem em contraste com os que têm o sinal da besta. (Apoc. 13:16 e 17).
Justo antes da consumação de todas as coisas, os seres humanos estarão divididos em dois grandes grupos. Cada um deles terá seu sinal identificador. O decidir a qual destes grupos vamos pertencer, é um assunto de vida ou morte, que devemos resolver aqui e agora.Deste modo, cada ser humano decidirá seu destino. A quem vamos manifestar lealdade? Que nome vamos ter? Que sinal ou selo vamos possuir? Que caminho vamos seguir?
Várias características importantes identificam os 144 mil que aparecem em Apocalipse 7 e 14. Em primeiro lugar, têm o nome do Cordeiro e o de Seu Pai escritos na fronte. (Apoc. 14:1). Em que se fundamenta a importância desse nome? De acordo com a Bíblia, há íntima relação entre uma pessoa e seu nome. Antigamente o nome representava a natureza e a personalidade de quem o possuía. Visto que os 144 mil levam o nome do Cordeiro e o de Seu Pai, devem, sem dúvida, participar da natureza e personalidade de ambos. São a imagem de Deus (Gên. 1:26 em diante) no mais amplo sentido da palavra.
Ao se considerar um novo nome, está implícito o fato de que quem o ostenta é propriedade de quem o confere. Além disso, implica também a adoção na família de Deus. Toda a pessoa que recebe esses nomes entra numa nova existência, experimenta, por assim dizer, uma mudança de proprietário, e vive sob a autoridade e proteção do Pai amante e de Seu Filho. (Deut. 28:10; Isa. 43:7; 63:19; 65:1; Dan. 9:18, 19). Estas são as vantagens da adoção.
O nome novo é escrito na “fronte” (Apoc. 14:1). Os neurologistas nos dizem que a parte anterior do cérebro, que se acha mais próximo da testa, encerra os centros do pensamento abstrato, da faculdade de raciocinar, da dedução e da lógica. Imagina-se que essa passagem menciona a “testa” por que é a parte do organismo em que se encontra o setor do cérebro onde ocorrem os processos chaves relativos ao pensamento e à razão.
Se esta idéia for correta, é razoável pensar que os que levam este nome têm a verdade tão arraigada em seus pensamentos, como também a essência da natureza do Cordeiro e de Seu Pai, que não há teoria ou suposição, dificuldade ou perseguição, nada debaixo do céu que os pudesse apartar de sua fé e lealdade Àquele que os resgatou com Seu próprio sangue. Permanecerão firmes durante a angústia de Jacó. (Dan. 12:1-3). Sairão incólumes do grande dia da ira de Deus. (Apoc. 6:17). Estarão sob a proteção dAquele que é o Alfa e o ômega. (Apoc. 22:13).
Redimidos Dentre os da Terra
Outra das características dos 144 mil é o fato de que são “redimidos” (Apoc. 14:3). A palavra traduzida “redimidos” em português, em grego é agorazo. Também poderia ser traduzida por “resgatados” ou “adquiridos”. Estes vocábulos foram bem escolhidos porque, em realidade, o Cordeiro pagou com Seu próprio sangue o preço do resgate do pecado e escravidão.
Todavia, junto com a idéia de aquisição surge também o pensamento de separação do mundo. Por um lado, a aquisição dos redimidos é um ato de Deus, realizado por meio de Jesus Cristo, no qual o homem não tem parte alguma, nem mérito a invocar; por outro lado, é um ato de separação “dentre os da terra” (verso 3) e “dentre os homens” (verso 4). (I Cor. 6:20; 7:23; II Ped. 2:1; Apoc. 5:9; 3:18; 13:17; 18:11).
Em contraste com a multidão assinalada com o nome ou o número da besta (Apoc. 13:17), os 144 mil recebem o selo de Deus na fronte. A pergunta que surge ao se chegar a este ponto, é que se cada pessoa que se inteira destes assuntos pode afirmar que foi adquirida por Deus mediante o sangue do Cordeiro. Cremos que o mero conhecimento não basta. Somente os que cumprem as provisões de Deus, que conduzem a salvação e Seu reino, isto é, o remanescente, poderão gozar a salvação. Este remanescente participará da glória eterna por ocasião da consumação de todas as coisas.
As enigmáticas palavras que aparecem em Apocalipse 14:4, onde se diz que estes resgatados “não se contaminaram com mulheres”, pois “são Virgens”, têm sido explicadas de diferentes maneiras. Devido à natureza simbólica do Apocalipse, pareceria prudente chegar à conclusão de que o fato de não se contaminarem com mulheres se refere à decisão de não participarem de práticas idólatras, que em profecia equivale a adultério e fornicação. (Apoc. 2:14, 15, 20-25; 17:1-7; Ezeq. 16: 1-58; 23:1-49). Os 144 mil não tiveram relações ilícitas com “a grande meretriz” (Apoc. 17:1), “a grande Babilónia, a mãe das prostitutas” (verso 5), nem com suas filhas, prostitutas também. Não há relação alguma entre o remanescente e os crentes nas religiões falsas simbolizadas pela mãe e pelas filhas da profecia.
Afirma-se que os 144 mil são “virgens”. A palavra grega da qual provém este termo não dá a idéia de que se trata só de mulheres. O vocábulo pode aplicar-se a ambos os sexos em grego, como também em português. São chamados “virgens” porque levam o sinal da pureza.São castos e têm-se mantido permanentemente incontaminados. Conservam uma fé pura. O fato de que não aceitaram nenhum tipo de relação ilícita com outros organismos religiosos, é um sinal de que têm alcançado êxito em manter-se fiéis em seu pacto com Deus. Só aceitam uma relação: a verdadeira relação de amor e fé com o Pai e com o Cordeiro, que os resgataram da escravidão do mundo e do pecado, adotando-os como filhos e filhas de Deus.
A observação de que “em suas bocas não se achou engano” (Apoc. 14:5), sugere que seu carácter foi examinado. O poder transformador do Cordeiro modificou profundamente estes seres pecaminosos, desonestos e sujeitos ao erro, que não se acha neles atitude enganosa, nem nada que tenha que ver com a desonestidade e a mentira.
Sem Mancha Diante de Deus
A razão por que não se encontra engano nesta última geração de fiéis, reside em seu caráter imaculado. “São sem mácula” (Apoc. 14:5). A palavra grega da qual foi traduzido “sem mancha” é ámomos. Também se pode traduzir por “sem falta”, “sem nódoa” e “sem falha”. Dá a idéia de algo imaculado, tanto no sentido moral como no religioso.
Era propósito de Deus que os membros da igreja cristã primitiva alcançassem esse nível. “Para que fôssemos santos e sem mácula diante dele” (Efés. 1:4), disse Paulo aos efésios. (Veja-se também Efés. 5:22). Os filipenses deveriam ser irrepreensíveis e sinceros” (Fil. 2:15). Afirma-se que Cristo queria apresentar ante o Pai os colossenses “santos e sem mácula e irrepreensíveis” (Col. 1: 22). Os que esperam novos céus e nova terra deveriam ser sem mácula e irrepreensíveis” (II Ped. 3:14). Noé, que viveu “conforme tudo o que Deus lhe ordenou,” (Gên. 6:22) foi declarado irrepreensível e aparece junto com sua família fiel como os únicos sobreviventes da destruição universal ocasionada pelo dilúvio. Noé e sua família constituíam’ o remanescente que sobreviveu por ocasião da primeira destruição do mundo, e por isso mesmo podem ser considerados como um símbolo do remanescente, isto é, dos 144 mil que sobreviverão à segunda destruição do mundo, que ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Cristo.
Na nova Jerusalém celestial, cantarão “um cântico novo diante do trono” (Apoc. 14:3). Este cântico novo”, que só eles podem aprender, é o resultado do fato singular de fazerem parte do último grupo de fiéis què passará pela terrível tribulação que constituirá o tempo de angústia de Jacó, para ser testemunhas do regresso de Seu amado e esperado Senhor.
Quem são os 144 mil a que se refere o Apocalipse? A resposta a esta pergunta encontramos em Apoc. 7 e 14. Os 144 mil são seres humanos que constituem o último remanescente fiel. São identificados: 1) por terem o nome do Cordeiro e de Seu Pai escrito na fronte (Apoc. 14:1); 2) por terem sido resgatados dentre os da Terra (versos 3 e 4); 3) por se haverem mantido incontaminados de relações ilícitas com outras organizações religiosas (verso 4); 4) porque possuem sinal de pureza (verso 4); 5) por levarem o sinal da veracidade (verso 5); 6) por levarem o sinal da pureza tanto moral como religiosa (verso 5); e 7) por seguirem o Cordeiro por onde quer que vá (verso 4).
A pergunta: “quem são?” refere-se a nós. Não basta conhecer-mos os sinais de identificação. Muito mais importante que isto é saber se ostentamos ou não esses sinais. Vivemos em íntima comunhão com nosso Senhor, dia após dia, de tal sorte que nossa condição moral e religiosa reflita o Deus Altíssimo? Se assim não for, a mensagem dos 144 mil nos convida a obter essa consagração para que possamos experimentar então o começo da vida eterna, de maneira que possamos passar da morte para a vida (I João 3:14; .2 João 5:24; Efés. 2:1), e possamos contar-nos entre os 144 mil.
Artigo escrito pelo Dr. Gerardo F. Hasel, publicado na RA de Jan/1977.

05/05/2010
 

A Mensagem dos 144 Mil

Desejo neste estudo responder a uma questão, a uma pergunta que tem sido a preocupação de muitos cristãos que lêem a Bíblia. Você está envolvido quer queira, quer não. A pergunta é: QUAL É A MENSAGEM DOS 144 MIL? Quem são os 144 mil? Quais são os seus privilégios e por que eles têm esses privilégios?
Há algumas TEORIAS ACERCA DOS 144 MIL:
1) Alguns dizem: Os 144.000 se referem àqueles JUDEUS DA PELESTINA, que vão aceitar a Jesus como o Messias, vão pregar o evangelho, e converter o mundo inteiro, através dos próprios judeus em nº de 144.000.
2) Outros dizem que os 144.000 são AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, que forem escolhidos para ir morar no Céu, enquanto todos os outros salvos ficarão reinando na Terra.
3) Outros dizem que 144.000 é um NÚMERO SIMBÓLICO, e que esse número representa uma classe de cristãos numa multidão muito maior do que o número representa.
4) E outros ainda dizem que 144.000 é um NÚMERO LITERAL, um número especial, um grupo de cristãos que vão se destacar entre todos os que forem salvos para o Céu.
O que a Bíblia diz sobre esse tema, um dos mais preciosos assuntos do livro do Apocalipse? A melhor maneira de entender esse assunto, é verificar alguns aspectos:
As Características dos 144 Mil
1a Característica: Eles são SELADOS
Lemos em Apo. 14:1: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.”
Aqui nós temos uma visão. O apóstolo João olhou, e viu o Cordeiro. Esta palavra aparece 30 vezes no Apocalipse, e naturalmente se refere a Cristo. Em 1º lugar, portanto, se revela a Figura incomparável de Jesus Cristo, chamado de Cordeiro porque morreu pelos nossos pecados.
Em 2º lugar, encontramos o monte Sião que está na Palestina, o monte sobre o qual foi construída a cidade de Jerusalém e o templo; e portanto, o monte Sião se torna o sinônimo da Nova Jerusalém, do Templo e do próprio trono de Deus que está no Santuário Celestial.
E logo a seguir, nós temos os 144.000. E o 1º característico nós vemos aqui:
Eles têm nas suas testas, nas suas frontes gravado o nome de Deus e o nome de Jesus Cristo. E o Seu nome é YAHWEH ou Javé. Eles são SELADOS. Eles foram escolhidos para receberem o selo de Deus. Nem todos serão selados; somente os 144 MIL.
Mas isto nos leva ao capítulo 7, onde nós temos uma Obra de Assinalamento dos Justos dos últimos dias, antes da Obra de Destruição pelas 7 Últimas Pragas. Apo. 7:1-4, vamos ler estas palavras tão cheias de significado:
“1 Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. 2 Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, 3 dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. 4 Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel:” De cada tribo, foram selados 12.000.
O capítulo 7 é um capítulo parentético, é o capítulo que está entre parênteses, entre o 6º e o 7º Selos. O capítulo 7 foi escrito para responder a uma pergunta feita pelos perdidos, e que se encontra no último verso do capítulo 6. Em Apo. 6:16 e 17, nós lemos a pergunta desesperadora dos ímpios: “16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, 17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?”
Esta é a exclamação duvidosa dos ímpios. Para eles não pode haver ninguém que seja salvo naquele momento dramático, quando as 7 Últimas Pragas estarão sendo derramadas sobre eles. Quando eles sentirem a ira de Deus sobre si, eles não poderão conceber que alguém possa estar vivo diante da ira do Cordeiro. Mas eles não conhecem o Cordeiro. “Quem poderá subsistir?” perguntam eles. A resposta está aqui no capítulo 7. Quem ficará em pé naquele dia? Os 144.000. Somente eles hão de subsistir nas 7 Últimas Pragas.
Mas como poderão eles ficar seguros e não ser destruídos? Qual é o seu segredo? Resposta: Eles foram selados por Deus, e todos os que forem encontrados com o Selo de Deus, serão protegidos da destruição das 7 Pragas. Portanto, o propósito da Obra do Selamento é a proteção. Os 144.000 estarão plenamente protegidos por Deus.
Como no tempo das 10 pragas do Egito, o povo de Israel foi protegido pelo sangue do cordeiro, assim no tempo do fim, os 144 MIL, israelitas espirituais, serão protegidos porque crêem no “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, e tem o Seu sangue nos umbrais das portas do seu coração.
Você tem o sinal do sangue no seu coração? O sangue do Cordeiro é a maior proteção, é a base, o fundamento de toda a proteção. Você tem o sangue no coração, o sangue de Jesus Cristo? Você tem o sinal do sangue nas ombreiras da porta do seu coração? Você tem que ter o sangue.
Mas o que significa este sinal, o Selo de Deus? Porque eles são assinalados com o SELO DO DEUS VIVO. A Bíblia diz que o Sábado é o Sinal (Eze. 20:20) ou Selo (GC, 640:2), que contém o nome de Deus, que será gravado nas frontes, nas testas de todos os que guardam e santificam o Sábado, formando um grupo especial de 144.000 pessoas que hão de estar em pé durante a destruição deste mundo pelas 7 Últimas Pragas por ocasião do Decreto Dominical.
E todos os que guardam o Sábado serão desse modo selados e protegidos contra as catástrofes que acontecerão em breve neste mundo. Mas somente os 144.00 serão selados, com o nome de Deus. Os outros serão assinalados pelo Sinal da Besta, e recebem o seu nome, enquanto estarão guardando o domingo de acordo com as leis da Apostasia mundial.
Mas QUAL É O SIGNIFICADO DO NÚMERO 144 MIL?, que alguns dizem que se refere a um número literal; outros dizem que é um número simbólico. Como nós podemos saber com exatidão?
De fato, nós temos aqui um contexto completamente simbólico. Nós lemos sobre os 4 anjos, os 4 cantos da terra, os 4 ventos, o outro anjo; nós temos o selo do Deus vivo; nós temos o povo de Israel – e todas estas palavras são simbólicas. E o número 144.000 também terá de ser simbólico se nós quisermos compreender este maravilhoso assunto, em toda a sua extensão.
O número 4 é símbolo de totalidade e universalidade: 4 anjos são todos os anjos que estão trabalhando na Terra; 4 ventos são todas as lutas do mundo; 4 cantos são todos os pontos cardeais que são 4: Norte, Sul, Leste, e Oeste.
Mas e os 144.000? Qual é o seu simbolismo? Qual é o número-chave para nós compreendermos os 144.000? O próprio texto já indicou o nº 12. Nós aqui temos 12 tribos. 12 é o número perfeito porque é formado de números perfeitos: 12 é a mesma coisa do que 3 x 4; 3 é o nº da Trindade, 4 significa universalidade, e portanto, 12 significa o NÚMERO DO GOVERNO DE DEUS. Por exemplo: 12 patriarcas; 12 tribos; 12 profetas menores, 12 apóstolos, 12 portas de Jerusalém, 12 fundamentos com o nome dos 12 apóstolos. Doze é o número do governo. O Sol e a Lua governam o dia e a noite, e estão relacionados com 12 meses. Doze, portanto, é o número do governo de Deus.
Mas se multiplicarmos 12 x 12, teremos 144. Aqui temos, portanto, a chave: 12 x 12 = 144. Mas nós temos também o número 1.000, que é formado de 10 x 10 x 10. O número 10 é um número completo mas ainda indefinido. Quando chegamos a 1.000, encontramos o número das multidões: é um número indefinido como “milhares de milhares” – não sabemos o seu número exato. Por exemplo: Na multiplicação dos pães havia 5.000 homens, além de mulheres e crianças. Portanto, mil é um número perfeito, completo, mas ainda indefinido.
Doze multiplicado por doze, e multiplicado por mil, dá 144.000 (12x12x1.000 = 144.000), significando um número abarcante, um número completo; mas, embora completo e perfeito, é um número indefinido porque abarca todos os homens e todas as pessoas que devem ser incluídas nesse número.
Portanto, 144 MIL é um número simbólico que representa uma multidão cujo número não foi revelado; portanto, só Deus conhece o número de pessoas que compõem literalmente esse número que se demonstra simbolicamente.
Uma das maiores confirmações desse fato é a declaração de Ellen White que disse que viu lá nos Céus os 144.000 em quadrado perfeito.
Primeiros Escritos, pág. 16 – “Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito.”
Então, se você toma a sua calculadora e tira a raiz quadrada de 144.000, verá que esse número não tem quadrado perfeito. E isto indica, conseqüentemente, que este é um número muito mais abarcante do que 144.000. Há um número exato na raiz quadrada de 144 que é 12; mas quando nós o multiplicamos por 1.000 (144×1.000), nós temos o número das multidões, portanto, é um número perfeito, mas ainda indefinido. Conseqüentemente, nós temos os 144.000 como símbolo de um número mais abarcante do que o próprio número.
Quem são eles? Os 144.000 são os escolhidos que serão selados, representados por um número simbólico indefinido, maior do que ele mesmo, que só Deus conhece.
2º Característica: Eles são Músicos
Lemos em Apo. 14: 2 e 3: “Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. 3 Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.”
Aqui nós temos o 2º característico: estes 144.000 eles são musicistas, eles são MÚSICOS – eles tocam harpa e eles cantam maravilhosamente, com melodia e cantam com beleza, emoção e harmonia. Realmente, a música é um dos mais preciosos dons de Deus e não devia ser esquecida.
Mas alguém poderia dizer: “Bem, eu não sou parte dos 144.000 porque eu não sei música e não sei cantar.” É difícil encontrarmos pessoas que tocam instrumentos musicais e que cantam harmoniosamente. E há muito poucos que tocam harpa. Há alguém aqui que toca harpa? Mas, há boas novas, irmãos. Ninguém deve ficar preocupado, sabe por quê?
Certa vez um pastor visitava a igreja adventista central de P. Alegre, e pregou num grande auditório sobre esse fato, de que os santos hão de tocar harpas, e ele disse: “Acontecerá um milagre, Deus vai lhe dar uma harpa, um anjo de Deus virá trazendo uma harpa – e eu nunca aprendi harpa, mas de repente, eu começo a tocar a harpa e cantar melodiosamente”. Este será um emocionante milagre.
Mas o que significa O NOVO CÂNTICO – Eles têm um cântico novo, muito especial; ninguém pode aprendê-lo. Mas qual é o seu cântico? Apo. 15: 3: “e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!”
Qual é o seu cântico? O que significa o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro? Para sabermos o seu significado, precisamos lembrar a história do povo de Deus no passado quando estavam saindo do Egito.
O povo de Israel se encontrava encurralado: À sua direita estavam as montanhas, à sua esquerda havia outras montanhas, à sua frente estava o mar, o Mar Vermelho; e eles viram que atrás, na sua retaguarda vinham os exércitos dos egípcios armados e preparados para matá-los. E eles então ficaram muito temerosos, eles ficaram tremendo de medo, sem saída, sem solução, e nesse ponto eles clamaram para Moisés: “Moisés, teria sido muito melhor se nós tivéssemos ficado no Egito, trabalhando, do que agora sermos mortos com os nossos filhos, nesse deserto. O que faremos agora, Moisés? Como escaparemos dos nossos inimigos.”
E então Moisés respondeu: “Aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR” (Êxo. 14:13). Mas Moisés foi até Deus: “Senhor, e agora, o que é que vamos fazer? Então disse Deus: “Por que clamas a Mim?”, Moisés. “Dize ao povo que marche.” (v. 15). E deu instruções para Moisés usar a sua vara nas águas (v. 16). E as águas do mar se abriram (v. 21) e o povo de Israel passou em seco (v. 22), atravessando o mar por uma intervenção miraculosa de Deus. Então, Moisés cantou um hino de louvor a Deus (em Êxo. 15).
Os 144.000 passarão pela mais terrível tribulação de todos os séculos; no entanto, no momento mais difícil eles serão libertados. No momento de maior aperto com os exércitos inimigos apontando as suas armas, quando estiverem encurralados eles serão libertos. Então, hão de cantar o cântico da sua própria experiência, que ninguém pôde aprender, porque só eles passaram por essa tribulação, e só eles podem entoar o cântico do livramento – o cântico do Cordeiro.
3º Característica dos 144 Mil: FIDELIDADE
Apocalipse 14, versículo 4: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos.” O 3º característico é que eles tem FIDELIDADE. Mas em que sentido? Eles “não se macularam com mulheres, porque são castos” – o que significa isto?
Naturalmente, você está lembrado de que no Apocalipse, mulheres são símbolos de igrejas. Em Apocalipse 12 vemos uma virgem pura que representa a Igreja verdadeira; e no capítulo 17, uma meretriz que representa a igreja apostatada, mãe de todas as igrejas falsas. E aqui (Apoc. 14:4) nós temos “as mulheres” representando todas as igrejas apostatadas. Os 144.000 tem fidelidade, fidelidade à verdade: eles não se macularam com as doutrinas falsas das igrejas que seguem a apostasia da Babilônia.
Mas alguém, então, vai dizer: “Bem, eu já passei por várias igrejas. Eu passei pela Igreja Tal e Tal, e por outra igreja, e finalmente, depois de quatro, cinco religiões eu estou agora na Igreja Adventista do 7º Dia. Certamente eu não posso fazer parte dos 144.000, porque eles não se contaminaram com as falsas doutrinas.”
No entanto, meus irmãos, temos boas novas aqui também, porque Deus não conta “os tempos da ignorância” (Atos 17:30), quando nós não conhecíamos a verdade; Ele conta a partir do momento em que você recebe a verdade.
Os 144.000 são aqueles que são fiéis à verdade de Deus, revelada à Igreja Verdadeira e que não se contaminaram com o vinho das falsidades de Babilônia, que não abandonaram o conhecimento de Deus, não trocaram essa a Verdade pelas mentiras da Apostasia. São, portanto, aqueles que realmente crêem na Verdade, e que andam na Verdade, e que proclamam a Verdade, e testificam da Verdade – só a Verdade e nada menos que a Verdade.
Os 144.000 são aqueles que são tão fiéis à Verdade como a bússola o é ao pólo. Eles estão dispostos até a morrer por essa verdade. Única-mente, os que pensam assim é que serão considerados verdadeiramente fiéis e dignos pelo Céu como pertencentes a esse grupo especial.
4º Característica: Eles são CRISTÃOS
Já ouviu falar disso? Pois aqui diz que eles são “seguidores do Cordeiro”. “São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá.” (Apoc. 14:4). O que é que significa ser seguidor do Cordeiro? Seguidores de Cristo são cristãos. Os 144.000 aprenderam a seguir a Jesus Cristo aqui na Terra, eles O amavam tanto que estavam dispostos a seguir aonde Ele fosse no caminho da Verdade. E os 144.000 no Céu também são seguidores do Cordeiro por onde quer que Ele vá.
Eles terão o privilégio de visitar os mundos desconhecidos, os mundos das maravilhas, esplendorosos, cheios de beleza, paraísos encantadores. Liderados pelo Cordeiro, eles poderão vislumbrar a todos os milhões de mundos e paraísos que Deus criou neste Universo infinito, e eles hão de seguir o Cordeiro por onde quer que Ele for.
Mas por que é que diz que eles seguirão o Cordeiro? E por que é que não diz que eles estão seguindo a Jesus Cristo? Por que é que não diz que estão seguindo o Filho de Deus? João diz que estão seguindo o Cordeiro. Porque este será o cântico entoado por toda a eternidade, será esta a razão de cantar eternamente, que Jesus é o Cordeiro. E eles testificarão por todo o Universo, por todos os mundos que hão de conhecer que eles estão nos Céus porque Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo através do Seu sangue – é por isso que, com efeito, estão nos Céus e participando dos privilégios e das maravilhas e dos encantos que Deus reservou para eles.
Muitos se intitulam pelo nome de cristãos, mas não seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vai no caminho da Verdade e da Justiça e do Amor. Ser cristão significa muito mais do que vir à igreja, muito mais do que estudar a Bíblia. Significa seguir o Cordeiro na sua vida particular.
E você encontra o Cordeiro nas páginas luminosas do Apocalipse para que você não se esqueça de que Jesus Cristo morreu na Cruz do Calvário, e isto é a base para você se tornar um dos 144.000, o fundamento para você ser um verdadeiro cristão porque eles são cristãos.
5º Característica: Eles são REDIMIDOS
Redimidos dentre os Homens (Apoc. 14:4, 3a parte), porque haverá nesse tempo, 2 classes de homens: os redimidos e os pecadores.
Nós já lemos (v. 3) que eles são “comprados”, comprados a preço de sangue: “comprados da Terra”. Agora nós lemos que eles são redimidos (v.4). Isto é o que significa a Redenção que há em Jesus Cristo: nós fomos comprados; redenção significa o pagamento do preço de um resgate, e aqui nós temos o pagamento do resgate, pelo precioso sangue do Cordeiro.
Quando uma pessoa é seqüestrada, o criminoso exige um pagamento como resgate que coloca o seqüestrado em liberdade. Assim também no Plano da Salvação. O sangue de Cristo, o sangue do Filho de Deus foi o pagamento do nosso resgate. Ao ser pago o preço, imediatamente ficamos livres diante do Universo, livres da escravidão do pecado.
Portanto, estas pessoas, este grupo tão especial dos 144.000, eles são redimidos, e salvos, porém não por seus próprios esforços. Não são salvos por seus próprios méritos. Não são salvos porque eles guardaram o sábado – se bem que eles guardaram o sábado, e foram selados; não são salvos porque eles entregaram o dízimo – mas eles entregam o dízimo; eles fizeram boas obras – mas eles não são salvos pelas suas boas obras. Eles são salvos porque Jesus Cristo morreu na Cruz do Calvário, e eles foram comprados pelo sangue de Cristo. Eles são salvos pela fé em Jesus Cristo e no Seu sangue.
6º Característica: Eles são PRIMÍCIAS
Eles são “primícias para Deus e para o Cordeiro” (Apo. 14:4). Novamente, a palavra Cordeiro. Você aprecia ouvir esta palavra “Cordeiro de Deus”, o Seu sangue derramado? O sangue de Cristo está esparso em toda a Bíblia. E em todo o Apocalipse novamente você se defronta com esta palavra, em nada menos do que 30 vezes, porque este é o ponto central de toda a salvação: o sangue do Cordeiro. Pois eles também são primícias para o Cordeiro.
Mas qual é o característico? Eles são o quê? “Primícias”. Primícias significam os “primeiros frutos”. Os 144.000 são os primeiros frutos da Salvação. Quando Jesus Cristo voltar, Ele encontrará duas classes de justos: os justos mortos e os justos vivos. Qual destas 2 classes você pensa que são os primeiros frutos da Salvação? Qual deles? Os justos vivos ou os justos mortos? A quem Jesus Cristo encontrará como primeiros frutos? Os justos vivos, evidentemente, porque os justos vivos são aqueles que estão ali “em pé”, contemplando já a Salvação e a glória de Jesus Cristo, nas nuvens. E eles, portanto, são os primeiros frutos – as primícias de Deus. Conseqüentemente, quando Cristo voltar encontrará os 144.000 que são todos os salvos vivos.
Eles são os últimos dos últimos dias, eles pertencem à última geração dos justos, mas eles são primeiros porque os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.
Ora, isso nos ajuda a compreender melhor o assunto. “Primícias” é a palavra simbólica mais esclarecedora para você compreender por que é que 144.000 é um número simbólico de um número muito maior, porque quando Jesus Cristo voltar encontrará muito mais que 144.000 justos vivos, cristãos que estarão vivos, espalhados por todo o mundo.
Bem, você já ouviu, de algum pregador, que você deve se esforçar para ser pertencente aos 144.000? [Ellen White: "Esforcemo-nos com todo o poder que Deus nos tem dado para estar entre os 144 mil."; "Procuremos, com todo o poder que Deus nos tem dado estar entre os 144 mil." 7BC, 970; MM 95, O Cuidado de Deus, 337].
Muito bem, não esqueça: os 144.000 são justos vivos. Esteja vivo, portanto, quando Jesus Cristo voltar. É isso que você está pensando? Bem, mas e se eu morrer antes de Jesus Cristo voltar? Então, o pregador está dizendo: “Esforce-se para pertencer aos 144.000. Eles são os salvos vivos.” Se isto é assim, eu tenho que me esforçar para me manter vivo.
Mas isto seria muito engraçado e até muito triste e desanimador para muitos de nós. Porque por mais que nós estamos nos esforçando em cuidar do nosso corpo – não fumando, não bebendo, não usando drogas e não comendo carnes imundas e praticando exercícios físicos e sendo até vegetarianos (muitos, alguns dias) – por mais que nos esforcemos, as forças vitais estão se esgotando e a morte se aproxima. E se eu morrer antes, eu não serei parte dos 144.000?
Tenho uma boa resposta para os irmãos. Em Apo. 14:13, nós encontramos o segredo: “Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.” Temos aqui uma bem-aventurança: “Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor”. Ah, eles são bem-aventurados, por quê? Porque eles morrem “no Senhor” – estão morrendo como cristãos.
Mas não é só isso. Há um ponto muito interessante que define o tempo: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor.” “Desde agora” é o tempo que abarca as três mensagens angélicas. “Desde agora” é o tempo desde 1844 para cá. Portanto, após se encerrar a pregação destas mensagens, vindo o fechamento da Porta da graça, e as 7 Últimas Pragas, “Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados” (GC, 637:2) na Ressurreição especial (Dan. 12:2), estarão vivos e farão parte dos 144 MIL. Estarão em pé para contemplar a Vinda de Jesus Cristo.
É por isso que nós lemos aqui em Apo. 14:14, que Jesus Cristo vem ceifar a Terra, e colher os Seus primeiros frutos, as Primícias da Sua Salvação: todos os salvos vivos, os 144.000, inclusive quem morreu de 1844 para cá. Juntamente com eles veremos Ellen White e todos os pioneiros. Portanto, você também pode fazer parte dos 144.000 mesmo que você experimente a morte; se você for fiel, você há de participar deste grupo. Portanto, tenha bom ânimo.
7º Característica dos 144 Mil: Eles são PERFEITOS
Este é o grande impacto. Leia comigo estas palavras maravilhosas, que contém um tremendo desafio para todos nós, mas não se desanime com elas. Apoc. 14:5: “e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.”
Em um mundo cheio de mácula, em um mundo manchado pelo pecado, pela devassidão, pelo crime, pela violência, pela queda moral e espiritual, erguem-se os 144.000 sem “mácula”, porque são perfeitos. “Não se achou mentira neles”. Porque mentira seria dizer que são cristãos e viverem como mundanos. Mentira seria dizer que seguem o Cordeiro e adorarem à besta. Mentira seria dizer que guardam os mandamentos de Deus e seguirem obedecendo às leis humanas. Seria viver hipocritamente; mas eles são sinceros, fiéis à Palavra de Deus e verdadeiros crentes em Jesus Cristo, iluminados pelo Espírito Santo.
Não, eles não são mentirosos, não são hipócritas, eles não traem os seus amigos e nem os seus irmãos. Eles não têm “mentira”, a sua vida é “sem mácula” – eles têm o caráter perfeito. Eles preferem morrer a negar o seu Salvador; eles preferem a morte ao pecado.
Prezados irmãos, esta é a mensagem de Deus para nós hoje: Os 144.000 estão se preparando, estão se santificando para ser perfeitos. Você está se aperfeiçoando? Você está se preparando para ser parte dos 144.000? Pois o Espírito Santo está santificando um povo para estar preparado para aquele dia, no tempo das 7 Últimas Pragas, no Tempo de Angústia quando não houver mais Intercessor, quando não tivermos mais a Cristo intercedendo por nós no Santuário Celestial, porque terá passado o Tempo de Graça. Eles serão perfeitos.
Mas isto é mais do que perfeição. Porque perfeição comum é você ser criado perfeito e não ter nenhum pecado, como os anjos lá dos Céus – é uma perfeição comum. Mas perfeição incomum sabe o que é? É nós termos ainda a natureza pecaminosa e não praticarmos o pecado.
Esta será a experiência dos 144.000: naquele tempo eles não cometerão pecado, porque se eles praticassem o pecado, eles já não poderiam ser classificados como homens e mulheres sem mácula. A sua sorte já está definida quando Jesus Cristo trocar Suas vestes sacerdotais. Quando Ele encerrar o Tempo de Graça, quando a Porta da Graça se fechar, então não haverá mais desenvolvimento do caráter. Todos já estarão selados ou para a salvação ou para a perdição (Apo. 22:11). Eles já estarão selados, eles já estarão confirmados, eles já estarão perfeitos; embora tendo ainda a natureza pecaminosa.
Mas eles não conseguiram isto por si mesmos, não. Eles conseguiram isto por Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. Eles receberam a justiça de Jesus Cristo. Por isso, eles não têm mácula – o 7º característico. O nº 7 é o número da perfeição. E isto indica a perfeição dos 144.000, razão pela qual são selados, protegidos das Pragas e levados para os Céus.
8º Característica: Eles são VITORIOSOS
Este é um característico muito especial. Podemos encontrá-lo em Apo. 15:2: “Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus”. João está falando dos 144.000. Qual é o seu grande característico? Ah, eles são VENCEDORES.
O nº 7 indica a perfeição, mas o nº 8 é o número da vitória. Então, os 144.000, são osVENCEDORES. A quem eles vencerão? À Besta, à Imagem da Besta e a todos os inimigos de Deus. Isso acontecerá na última grande batalha do Armagedom (Apo. 17:14), com a liderança do Cordeiro, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. A este Cordeiro eles cantam a sua vitória através do cântico de Moisés (Apo. 15:3).
Meus prezados, nem Satanás podia conceber. Eles estarão vivendo no maior Tempo de Angústia, estarão contemplando as 7 Pragas sendo derramadas, estarão recebendo as ameaças dos ímpios e sofrendo a possibilidade da morte pelo Decreto de Morte, mas eles são vitoriosos.
Nem mesmo Satanás, dizia eu, nem mesmo Satanás podia conceber que a última geração – a geração mais fraca de todas as gerações do passado, a geração que sofre pela ira mais intensa e desesperada de Satanás, sem nenhum Intercessor – seja a geração que vence o pecado e triunfa sobre os inimigos de Deus. Nem mesmo Satanás podia conceber que a mais fraca e a mais tentada de todas as gerações fosse a geração dos justos invencíveis.
Como pode a geração mais fraca ser a mais vitoriosa? Por causa do Cordeiro de Deus, que os redimiu e lhes concedeu a vitória. Eles estarão enfrentando o frio, passando fome e sede, sendo ameaçados de morte pelos inimigos, mas eles não cedem à pressão do mundo, da carne e do diabo. No dizer do apóstolo Paulo, eles são “mais do que vencedores por meio dAquele que nos amou” (Rom. 8:37). Esta será uma vitória esmagadora, uma gloriosa vitória.
APELO
Resta-nos perguntar: Você gostaria de fazer parte dos 144.000? Você está realmente se preparando? Você está em comunhão com Jesus Cristo, você está buscando este Jesus Cristo que é o Cordeiro de Deus? Se você fizer isto, você fará parte dos 144.000, esteja vivo, ou morto e ressuscitado na undécima hora.
Você gostaria de fazer parte dos 144.000? Você gostaria de ler mais a sua Bíblia, de ter mais comunhão com Jesus? Você gostaria de exercitar uma fé sincera no Salvador Jesus Cristo?
Você gostaria de ter todos os privilégios dos 144.000 por todos os séculos infindáveis da eternidade? Você está se preparando mesmo? Você está vencendo? Você está sendo vitorioso? Você está abandonando o pecado, confessando o pecado e deixando isso de lado? Você está conseguindo vitórias?
Nós vamos ouvir uma mensagem cantada. E nesse momento em que o conjunto estiver cantando, eu quero chamar aos jovens, em 1º lugar os jovens; e gostaria de chamar os líderes da igreja, e gostaria de chamar a todos os irmãos e a todos que querem se batizar um dia para que numa entrega completa, numa nova aliança com Jesus Cristo, firmassem um propósito comigo, para estarmos preparados para aquele glorioso dia.
Eu quero firmar um propósito com você: Eu quero ser um dos 144.000, eu quero abraçá-lo naquele dia da volta de Jesus Cristo.
Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
15/07/2009.